Prêmios
O salário continua o mesmo, mas o demais ...
Desde que comecei a contar as minhas desventuras neste blog, muita coisa continua igual na minha carreira, mas outro bom número de aspectos acabou melhorando minha vida, por assim dizer, corporativa.
O tal projeto-suicida em que me meti, aquele que aniquilaria meu bônus anual, acabou em pizza: não atingimos o prazo estipulado, mas os chefes aceitaram a justificativa de influência de outro projeto estratégico e abonaram o atraso.
Noves fora, meu bônus pago integralmente. Ruim para meu idealismo, bom para o meu bolso.
Outra novidade interessante também está ligada à avaliação anual de desempenho: depois de perseguir a avaliação mais alta por quatro anos consecutivos, finalmente cheguei lá. Faço parte da elite da equipe e com isso ganhei 15% a mais de bônus.
Aqui vale uma importante ressalva: essa minha conquista está diretamente relacionada a um plano traçado com meu chefe na avaliação anterior. Lá, eu disse que hava trabalhado pelo nível mais alto e que, mesmo não conseguindo, seguiria nesse caminho e precisava da ajuda dele para e orientar.
Ele me ajudou e eu consegui.
O próximo objetivo já foi traçado e é me tornar um executivo, mas cada passo de uma vez.
Já falei aqui da promoção que tive no ano passado, cortesia da eficiente venda do meu trabalho que fiz para o gerente, o superintendente e o diretor.
Esse foi outro acontecimento positivo desde o início do blog e me parece ser o mais aparentado com o mais recente: devido a um histórico de "bons serviços prestados", fui indicado pelo meu chefe para concorrer a uma das três vagas da empresa para um curso, uma espécie de MBA, que começa na Espanha, termina na Argentina e tem o restante acontendo aqui mesmo em Sampa.
Só a indicação já seria motivo de orgulho e reconhecimento, mas eu não poderia perder a chance de mostrar para o meu chefe que ele estava certo e de levar a Minha Mineira para conhecer a Europa, por isso fui lá e arrebentei na prova de seleção.
Tudo bem que fazer uma prova que avaliava a minha primeira língua soa como covardia, mas cada um usa as armas que tem e eu não tenho culpa de sermos um dos únicos países a não utilizar a língua de Cervantes de forma usual.
Ganhei o primeiro lugar da seleção, ganhei a vaga para o curso e de quebra deixei meu chefe orgulhoso "até as tampas".
Tudo de bom.
Agora os demais desafios do ano: manter o nível de qualidade do trabalho e a motivação, aumentar o grau de influência nos meus colgeas, clientes internos e fornecedores e seguir as indicações do meu chefe e dos demais executivos para me tornar um deles.
Ou seja, moleza.
Vamo que vamo...
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