Rotação
Retomo este meu espaço querido em grande estilo: a Firma me escolheu para uma job rotation de 9 meses em Miami.
Quer dizer, não foi exatamente uma escolha da empresa.
O que ela fez foi disponibilizar um programa de rotação em outros países do grupo e permitir a participação de brasileiros.
Com essa abertura, escolhi o projeto (ou operação) mais interessante, obtive a aprovação do meu gerente, me candidatei, fiz duas entrevistas em espanhol, sendo uma delas presencial e tive o privilégio de ser escolhido para ir aos States.
Vista áerea de Miami
Tirando o componente pessoal deste tema, confesso que sempre achei complicada essa história de job rotation.
Por mais moderno que seja o tema, sempre me pareceu irreal isso de ficar seis meses em um lugar e outros seis meses em outro. Me dava a sensação de que você acabava não pertencendo a lugar algum e seu desenvolvimento ficava apenas na superfície.
E ao não pertencer a um lugar, você não cria um vínculo com seu chefe e não aproveita as oportunidades de promoção e aumento que estão vinculadas a isso.
Pensei assim até que senti na carne e comecei a mudar de idéia.
Precisei ser "vítima" de uma rotação para entender que é possível sim mudar de ares em troca de crescimento e troca de experiências.
Quer dizer, é isso que eu imagino que vá acontecer, já que ainda não fui para o meu próximo lar.
Espero que eu consiga mesmo contradizer meu antigo pensamento e volte para cá com a capacitação e a experiência de vida que estou indo buscar.
E espero também que o preço a pagar na minha área atual não seja grande demais.
Só o tempo dirá.
Marcadores: Carreira
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