A firma

Por que se cobrir vira circo e se fechar vira hospício

quinta-feira, junho 29, 2006

Partida

Começo mais um blog falando sobre a saída do chefe.
Na verdade ele é o chefe do meu chefe, mas dá mais ou menos na mesma, por que quando a porca torce o rabo é ele que nos chama e nos aperta por resultados.

Assim como o chefe anterior, este também está indo embora por razões familiares.
Ao menos oficialmente, a saída dele é patrocinada pela gravidez da esposa que mora no Rio. Nada mais natural, se fosse a verdadeira razão.
A "rádio peão" conta outra estória: ele estaria desmotivado com as últimas mudanças de estrutura e com a perda de visibilidade da sua função.
Mais uma vez me parece uma coisa bem natural: se a coisa não está boa por aqui, que se procure outro lugar.

Isso me leva a pensar na minha própria situação.
Em bom português, estou na merda: meu aumento anual de salário não deve passar de exorbitantes 2,5%, a desejada e necessária promoção não deve rolar a curto prazo, meu chefe direto parece murcho e sem muitas intenções de me representar e meu bônus anual já parece comprometido por conta do pepino em forma de projeto que arrumei.
Não bom.
Mesmo que eu esteja testando todos os limites do meu envolvimento e da minha contribuição, os resultados efetivos são muito pequenos.
É certo que o reconhecimento e os prêmios que ganhei fazem muita diferença, mas e o resto?
Como fazer planos de compra de apartamento e aumento de família se meu salário não aumenta nem por milagre?
A única saída plausível parece ser a porta de saída.

Isso me coloca em uma situação bastantes desagradável, ao menos para a minha natureza preguiçosa: tenho que mudar e mudar bastante.
O melhor caminho para essa mudança parece ser o Professor e seus contatos.
Como já alinhei isso com a minha mineira, a decisão já está tomada.
E como disse o Rocco a uma das suas vítimas tchecas: vai doer, mas vai ser bom!

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