A firma

Por que se cobrir vira circo e se fechar vira hospício

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Trabalho voluntário

Virou uma febre. Todo mundo quer, todo mundo é, todo mundo fica feliz em tentar ser.
O tema do voluntariado ganhou mais evidência do que as recentes aquisições e notícias de investimentos que a empresa divulgou, ao menos entre os não-executivos.
Todas as iniciativas promovidas aqui dentro têm fila de espera de participantes e precisam ser limitadas para não causar tumultos e gerar caos nos sistemas de transporte da cidade.
Tudo para poder ajudar quem precisa.



Não sei se isso é uma tendência. Nos meus empregos anteriores eu nunca vi esse tipo de orientação. Sempre os objetivos das empresas eram voltados para si mesmas.
Somente aqui n´A Firma é que a coisa é diferente.
Quer dizer, a coisa ficou diferente à partir do ano passado, ao menos em caráter corporativo.



O ponto alto de todo esse afã humanitário foi o dia em que centenas de pessoas foram reunidas para reformar, pintar e abastecer uma determinada entidade e, simultaneamente, entreter as crianças que moravam lá enquanto as instalações estavam indisponíveis.
Foi um tal de Vice-Presidente pintando janelas, Diretor servindo água para os trabalhadores, Superintendente ficando com aparência de urso polar ao lixar uma parede branca e Gerente carregando tijolos que até o mais reacionário dos analistas se sentiu no "mesmo nível" de todo mundo. Era a democracia da solidariedade e não sei quem saiu disso com mais benefícios, se a entidade e suas crianças com a "nova cara" do lugar ou se os meus colegas de trabalho e a sensação de doação e realização.
Noves fora, todo mundo feliz.
E que siga a prova de que o nem tudo são cifras e mercado.

Para saber mais sobre este tipo de ação, clique aqui.

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