A firma

Por que se cobrir vira circo e se fechar vira hospício

quarta-feira, outubro 03, 2007

Pílulas de hoje

* Acabei de receber o feedback do plano de carreira. Entre vários elogios e alguns pontos de melhoria, recebi o esplendoroso aumento de 2% nos meus vencimentos. Fiquei rico.

* Mesmo depois de ter enchido os bolsos, resolvi mexer o traseiro gordo e exercitar novamente meu lado teórico da gestão: reuni os quatro Gerentes da Superintendência e dei algumas sugestões que, ao meu ver, poderiam melhorar a produtividade e os relacionamentos dentro das equipes. Nem todos gostaram de receber dicas de um não-executivo, mas o importante é que dei o meu recado. A aplicação ou não das dicas é com eles.

* Uma das propostas que fiz foi a criação de um blog corporativo interno (disponível só na Intranet) para a nossa Diretoria. Coloquei o conceito, fiz um draft, montei uma apresentação e colhi o feedback. Agora só falta obter o aval do Superintendente e apresentar a proposta ao Diretor. Se ele aprovar, me candidato a Editor e ganho o Pulitzer ou o Jabuti. Simples assim.

* Das propostas que fiz, a que gerou mais polêmica foi a de divulgar quem foram os destaques das áreas, aqueles que mereceram os maiores aumentos e maiores premiações. Dois dos quatro Gerentes acharam que isso faz mais mal do que bem. Fiquei com a sensação de que o medo deles não está simplesmente na reação negativa dos que não foram escolhidos como destaques, mas sim na incapacidade deles Gerentes em passar a mensagem da forma correta. Pulga atrás da orelha.

* Para finalizar as pílulas de hoje, um comentário sarcástico sobre o corte de executivos previsto para o final deste mês: a exemplo da Bolsa, as apostas dadas como certas podem estar virando o jogo e aqueles que se julgavam demitidos, podem acabar rindo no final. Sensação estranha essa de estar errado e ver tudo ficar como antes.

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Limites do trabalho

Saiu no New York Times!!!

Gerentes de uma editora americana estão tentando descobrir por que ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa havia CINCO DIAS, até que alguém perguntou se ele estava bem.

George Turklebaum,51, que trabalhava como revisor em uma firma de Nova York há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (andar aberto, sem divisórias) com outros 23 funcionários.
Ele morreu na segunda-feira, mas ninguém notou até o sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou por que ainda estava trabalhando no final de semana.

Seu chefe, Elliot Wachiaski, disse: - O George era sempre o primeiro a chegar todo dia e o último a sair no final do expediente. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e o fazia sozinho.

Ironicamente, George estava revisando um livro médico quando morreu.

Sugestão: De vez em quando balance a cabeça para os seus colegas de trabalho terem certeza de que você está vivo.

Moral da História: Não trabalhe demais. Ninguém nota mesmo. Só quando você atrapalhar a faxina...

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