A firma

Por que se cobrir vira circo e se fechar vira hospício

segunda-feira, junho 11, 2007

Fiona no Pan

Voltando a falar da Fiona, minha atual gerente, e sua sanha por poder e glória, resolvi fazer uma homenagem ao Pan do Rio, que eu rezo para que comece e termine bem, e falar das qualidades competitivas dessa minha executiva responsável.
Sim, por que apesar do cartório registrar algo diferente disso, Competição é o nome do meio dela.

E quando menciono o verbo competir, não me refiro a fazer da nossa área a melhor da empresa em termos de entregas, qualidade ou satisfação, falo de competição interna mesmo, daquela que a faz se morder de inveja pelas conquistas ou elogios do cara que senta no "aquário" ao lado e que, por coincidência, era meu antigo gerente.
Isso não pega muito bem quando você considera a pessoa um parceiro e ela te considera um obstáculo, certo?
Para ela, não é concebível que ele receba elogios e ela não, que ele seja bem avaliado e ela não, que ele tenha uma equipe bem motivada e ela não.
Em resumo, ela deve se julgar infinitamente superior e deve ser duro engolir que o mundo não pensa exatamente da mesma forma.
Neste microverso, o mundo se resumiria ao Superintendente, aos clientes e à equipe, só para esclarecer.

Alguns diriam que o sucesso corporativo não se consegue sem competição e ambição, afirmação com a qual concordo, mas acho que não se pode levar isso às últimas consequências e não se pode ignorar a ética.
No final das contas, é necessário ter princípios e a ausência deles mostra a ruína moral que o profissional possui.
E, na minha pouco estudiosa moral, a falta de ética não se sustenta para sempre, mesmo aqui neste país.

Ela me lembra um pouco o Dick Vigarista, aquele que não se cansava de trapacear e de sacanear os outros na Corrida Maluca e que sempre de dava mal, mesmo quando conseguia ganhar a corrida.
Seria um bom exemplo?



Só para terminar, me lembrei de um último exemplo dessa patológica vontade de ser mais e melhor: na última mudança de estrutura que aconteceu n´A Firma a área dela mudou de nome e passou a se chamar Área 4.
Até aí, nenhum problema, diriam os normais, mas na mente congestionada da minha gerente, não havia razão para ela ter deixado de ser a dona da Área 1 e que aquela nova denominação deveria ter algo a ver com o desempenho dela no projeto ou com a satisfação da área.
A loucura era tanta que ela nem parou para pensar que os dois gerentes que haviam acabado de entrar na empresa haviam recebido as áreas 2 e 3.
Insanidade total, que foi devidamente ridicularizada pelo meu antigo gerente e, principalmente, pelo Superintendente.
Como diria o Dr. Terror, "mal, Sapão!".

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