A firma

Por que se cobrir vira circo e se fechar vira hospício

terça-feira, julho 04, 2006

Crescimento

E demorou, mas finalmente aconteceu a esperada avaliação do PCA, o popular plano de carreira, onde os chefes dizem se você correspondeu ou não às expectativas e se ganha ou não aumento.
Mesmo que com um atraso de mais de dois meses, foi bom passar por esse processo e ter mais uma conversa aberta com meu gerente.
Infelizmente o resultado esperado se confirmou: fui avaliado como o melhor funcionário da Superintendência, mas não foi possível aumentar meu salário por que estou no topo da faixa e as regras do sistema não permitem uma extrapolação sem uma promoção de cargo. Como isso depende de vagas, fiquei em um beco sem saída por conta do meu próprio bom desempenho.
Não adiantou muito meu chefe destilar elogios e solidariedade. Acho isso muito importante, mas neste momento eu precisava de algo mais palpável e material.
Tenho muito orgulho do troféu que recebi, mas preciso de dinheiro na minha conta e uma evolução na minha carreira.

Por mais que eu goste de regras, desta vez elas me derrubaram. E não foi só uma queda monetária. Minha motivação também está abaixo da crítica.
E isso acaba afetando também minha vida fora do trabalho, mas isso é outro problema.
Conforme acordado com meu próprio gerente, cada um de nós vai atuar de uma forma para tentar melhorar este quadro: enquanto ele busca formas de criar uma vaga que me permita crescer e ganhar mais, eu aciono todos os meus contatos para conseguir no mercado aquilo que a empresa não pode me dar.
É um processo bem doloroso para uma pessoa que nunca gostou de mudanças, mas é necessário sangrar um pouco.

A coisa está tão boa e confortável que está me fazendo mal.
Não posso continuar assim e se não for aqui, será em outro lugar.
E que a Comissão Técnica do Céu defina minha próxima função.

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